terça-feira, 29 de abril de 2014

MTB-ES MEDIA HOUSE.. Econtro All Mountain Capixaba


quarta-feira, 23 de abril de 2014

Você esta na dúvida sobre rodas 29, 27,5 ou 26.. da uma olhada neste artigo:

Artigo por Marcelo Rocha especialista em bike fit..

Este artigo não tem a intenção de direcionar os ciclistas para uma ou outra bicicleta, e nem em ser definitivo na opinião sobre as diferenças; o objetivo é apenas fornecer informações técnicas sobre dados geométricos de alcance e sobre a dinâmica da bicicleta.
stack
Primeiro falando do posicionamento: entre as bicicletas aro 26, 27,5 e 29, apesar de todo falatório a respeito, a diferença de posicionamento se dá por conta do alcance real dos quadros, ou stack e reach (vide http://marcelorocha.com/1935/Noticias/EAgoraMaisUmaGafeGeometriaDeQuadrosCaracteristicas_176546/).
Entre as 3, a aro 26 possui normalizando sempre o mesmo tamanho, dentro do mesmo modelo e fabricante, o menor stack e maior reach, depois vem a 27,5 que ganha um pouco mais de stack e diminui um pouco o reach e depois a 29 que ganha ainda mais stack e diminui um pouco mais o reach. Isso não tem nada a ver com  a balela do tamanho do tubo da direção, e sim a que altura e distância o fabricante montou ele, em relação a caixa de centro. Mas e o ângulo de tubo de selim e blá, blá, blá….. quando fazemos essa comparação pelo stack e reach, estamos normalizando o tubo de selim e comparando a parte do quadro que realmente deve ser comparada, e mais, que não pode ser modificada.
Vamos a um exemplo prático e em condição normalizada (meros exemplos, os números expostos aqui não são regras – no entanto, fazem sentido com a realidade): um determinado ciclista anda com seu fit em uma 26″, e possui um  guidão de 650 milimetros e 5 graus de curva para trás (poucos andam com um guidão tão largo em uma 26″, o intuito é somente normalizar a comparação).
O quadro possui um  stack de 570 mm e mais 35 milímetros de espaçadores acima do quadro, contando a caixa de direção, e uma mesa de 80 mm -7 graus em um reach de 400 mm. Se ele fosse para uma 27.5″ atingindo o mesmo posicionamento e considerando claro, o mesmo ponto de contato com a bike (mesmo guidão), sendo o 27.5″ um quadro com 585 mm de stack, ele teria 20 mm de espaçadores contado com a caixa de direção, e tendo um reach de 390 mm, ele teria uma mesa de 90 mm e -7 graus. Se ele fosse para uma 29″, com stack de 600 mm, ele teria apenas 5 milímetros de espaçadores acima do quadro (provavelmente só a caixa de direção, talvez uma FSA.. rsrsrs) e tendo esse quadro um reach de 385 mm, uma mesa de 95 mm e os mesmos -7 graus. Simples assim.
Todos complicam demais a conta de quadros e comparação, com tubo de selim, comprimento horizontal de quadro e etc…. Mas e que quadro eu devo usar? Boa pergunta e eu faço outra em cima, em que posição você deseja andar? Depois de testar isso em um simulador de posicionamento e com a escolha do formato de guidão, selim e definição da mesa, veremos se você vai andar em uma 26″ entupida de espaçadores e uma mesa positiva (ou talvez não) ou se você vai para uma 27.5″ com menos espaçadores ou mesmo uma mesa mais neutra, ou se vai para uma 29 com pouquissimos espaçadores e uma mesa mais negativa (ou se vai ficar muito alto em uma 29, isso acontece muito pouco mesmo).
Poxa, mas você está falando que uma é melhor, ou outra? Não, estou apenas mostrando que há muito mais do que peso ou marca para se escolher uma bicicleta, o fato de você estar bem posicionado biomecanicamente e ainda na posição que almeja, ou se vai simplesmante andar “adaptado” à bicicleta. Vide marcelorocha.com/1935/Noticias/OPrimeiroDoMundoJaneiro2012_176161/.
Um trabalho bacana publicado pela marca KTM, mostrou as diferenças dinâmicas dessas 3 bicicletas -www.ktm-bike.pt/categorias.php. Confira abaixo.
Por que as 26″, 27,5″ ou 29″?
ÂNGULO DE ATAQUE AOS OBSTÁCULOS
KTMI
Quanto menor o ângulo de ataque, melhor!
26″ = x (controle)
27,5″ = -4%
29″= -6%
A roda 29″ ultrapassa os obstáculos com maior facilidade e segurança. A diferença entre a performance da roda 27,5″ e da 29″ é de apenas 2%!

RESUMO
O maior diâmetro da roda traduz-se em duas vantagens significativas: conforto e confiança. Um ângulo de ataque baixo significa que a roda ultrapassa – literalmente – por cima dos obstáculos com menores perdas de energia e maior linearidade global, favorecendo o conforto e a confiança do atleta.
Testes comparativos confirmam que a performance em trilhas ou subidas acidentadas é gradualmente superior quando maior for o tamanho de roda. O menor ângulo de ataque e tração superior da roda 27,5″ e 29″  face às 26″, aumenta a capacidade de ultrapassar obstáculos em todas as condições.
DINÂMICA DE ACELERAÇÃO VS INÉRCIA
KTMII
Quanto maior a roda, maior é a energia!
26″ = x (controle)
27,5″= +1,5%
29″ = +3,6%
A roda 29″ consome mais 3,6% de energia no arranque, mas acumula maior energia cinética em movimento. A roda 27,5″ consome menos 2,1% de energia do que a 29″.
RESUMO:
A vantagem mais importante das bicicletas 27,5″ face às 29″ é a aceleração mais rápida. É justo aquela espécie de intervalo para perceber a resposta na bicicleta, que o atleta sente quando pedala com vigor no momento do arranque ou recuperação de velocidade.
Este comportamento é afetado não só pelo peso global da bicicleta, mas também pelo peso dinâmico das rodas (inércia). Quanto mais longe estiver o peso do centro da roda, maior é o consumo de energia na aceleração. Contudo, uma bicicleta roda 29″ consegue uma vantagem a que mais nenhuma se equipara: mantém velocidades mais elevadas com menor consumo de energia devido à maior acumulação de energia cinética.
PESO GLOBAL
KTMIII
Quanto menor o peso, melhor!
26″ = x (controle)
27,5″ = +5%
29″ = +12%
A roda 27,5″ é 5% mais pesada do que a 26″ e 7% mais leve do que a 29″.
A roda 29″ é 12% mais pesada do que a 26″.
RESUMO:
Existem dois tipo de peso que afetam a performance da bicicleta: o peso global da bicicleta e o peso dinâmico.
Peso Global da Bicicleta:
Numa comparação direta entre bicicletas 26″, 27,5″ e 29″ idênticas, existem diferenças significativas. Como seria de esperar, uma 26″ é um pouco mais leve do que uma 27,5″ e substancialmente mais leve do que uma 29″… e cada grama a menos ajuda o atleta a ser mais rápido (não sei se a conta é tão direta assim, mas….)
Peso Dinâmico das Rodas:
Em comparação com os 12% de diferença entre uma 26″ e uma 29″, o peso de um par de rodas 27,5″ completo (roda + pneu + câmara/selante) é apenas 5% maior do que uma roda 26″.. e quanto maior for a roda, pior é a performance em subida ou aceleração. O peso dinâmico da roda 29″ é sempre maior, mas possui uma relação mais equilibrada com altas velocidades, ou seja, quanto maior é a velocidade, maior é o peso dinâmico e maior a facilidade em manter velocidades elevadas. (essa é uma questão difícil, pois as rodas maiores tem mais peso, mas tem mais tração como será visto abaixo… então é uma comparação mais difícil de ser feita)
ÁREA DE CONTATO DO PNEU / CONFORTO:
KTMIV
Quanto maior a área de contato do pneu com o solo, melhor!
26″ = 6 cm
27,5″ = 8cm
29″ = 9cm
A roda 29″ tem a maior área de contato com o terreno! A diferença da 27,5″ para a 29″ é de apenas 1cm.
RESUMO:
Quanto maior o diâmetro da roda, maior é a área de contato do pneu. A maior área de contato resulta em maior tração, capacidade de desaceleração e segurança em curva. A roda 27,5″ tem uma área de contacto semelhante à roda 29″, com uma diferença técnica de apenas 1cm!
Em suma, continuamos com nossas dúvidas (rsrsrssrs). Tenha outros critérios para a escolha da bicicleta, que não seja fulano falou isso, e ciclano falou aquilo, ou fulano sentiu…. filtre!!! Se você quer uma posição na bike, encontre ela primeiro e depois coloque a bicicleta em cima, pois você é o piloto. Se for para andar em uma bicicleta entupida de espaçadores e com uma mesa “alienígena”, escolha mais stack e menos reach (provavelmente um quadro com rodas maiores); se ficou espremido em uma 29 com uma mesa extremamente negativa, sem espaçadores, com o selim na posição de recuo e altura corretos, e está se sentindo em uma CALOI 100 (nada contra a bike, é só um exemplo); vá para uma bike com menos stack, talvez uma com o aro menor. E não pense que isso acontece com X ou Y altura de ciclista, ou talvez vá para uma 29 de outro fabricante, ou uma 27.5, não sei…. Nós temos números exatos para compararmos os quadros, não precisamos de advinhações, e nem mesmo da informação que meu melhor amigo se adaptou à posição de uma 29, ou de uma 27.5.  Você é único e deve ser tratado como tal; o importante é saber o que se adapta à você, e se essa condição atende suas expectativas. Cada ciclista tem sua altura de selim, seu recuo de selim, tolerância à mudanças, nível de flexibilidade, lesões e objetivos diferentes; bem como diferentes condições financeiras.
Boas pedaladas!!!

Bike Parks Chile

Essa semana com a realização do EWS em La Parva, Chile pude dar uma pesquisada e verificar opções de bike park em nosso país vizinho.
Eu pessoalmente tenho um sonho de ir para Whistler e estou me preparando para isso, uma viagem que se for bem planejada e ter as passagens compradas com boa antecedência sai por volta de R$6000,00 ( passagens aéreas, visto caso ainda não tenha, translado de Vancouver para Whistler, hospedagem -  se puder dividir uma casa com amigos sai mais em conta, alimentação e os ticktes do teleférico.. ISSO É UMA PREVISÃO HEIN ). Por se tratar de Whistler, a "méca" do Mountain Bike Mundial na minha opinião ( e deixo aqui claro que deve haver outros lugares que ainda não tenho notícia ) o dinheiro gasto acaba valendo muito a pena pois vai além do pedal em si.
Mas para quem não tem um grana dessas para gastar em um trip na América do Sul tem boas opções de pedal que vão com certeza satisfazer a sede de muitos bikers por ai.

No Chile os dois principais bike parks são:
La Parva - http://www.laparva.cl/
Nevados - http://www.nevadosdechillan.com/bikepark/

Na Argentina temos as opções:
https://www.facebook.com/gravitymtbbche - FACEBOOK / Locaçização Bariloche Argentina

Bolívia:
http://www.gravitybolivia.com/index.php?mod=homeb -  Empresa que organiza pedais na Bolívia e parece ser muito bom.

Essas ai são as principais opções que encontrei, mas com a Cordilheira dos Andes passando por toda a costa do Pacífico aqui na América do Sul, devem haver muitas outras opções de pedal em nosso "quintal" tão boas quanto as dos gringos "lá de cima".

Abraços e Good Ride.

quinta-feira, 10 de abril de 2014

CLASSIFICADOS BIKE: 


Pessoal...

Vendo Rock Mountain Element 30 2012 modificada.
Shock Rock Shox Ayro 120mm como ajuste de retorno e trava.
Grupo XT DynaSys ( cassete, passadores, alavancas, freios, pedevela )
Canote Easton
Selim SDG Bel Air
Aros Mavic XC 710
Cubos 2 opções : Hope Pro 2 Evo + R$650,00
DT SWISS - Já incluso no valor de anúncio.
Guidon 2 opções: Bontrager Carbono + R$150,00
Easton EA70 - Já incluso no valor do anúncio
Suspensão: Rock Shox Recon Gold TK - 120mm
Pneus: Chayong XC Kevler
Pedais não inclusos
Caixa de Direção Cane Creek
Corrente KMC Titanium meia vida

obs: o selim e canote retrátil da photo não esta inclusos.

Valor: R$6800,00

Bike esta em Vila Velha -ES

contato: rodrigorc01@gmail.com


quarta-feira, 9 de abril de 2014

Bikes no Brasil.. um sonho para poucos.

Toda a cadeia de importação e distribuição de bicicletas no mercado nacional precisa de forma urgente rever a precificação de seus produtos. Nas ultimas três semanas motivado pela vontade de comprar um nova bike com rodas 27,5 pesquisei as mais variadas marcas e modelos. Fiquei pasmo!! Uma bike full de 120mm rodas 27,5 com relação Kit Simano Deore / Slx, peças de cockpit de entrada e suspensão dianteira Rock Shox XC30 estava saindo por nada menos que R$14000,00. A mesma bike para o consumidor americano é vendida por U$$2.2629,99. Tendo a cotação de hoje de R$2,212 por dollar temos um valor de R$5.812,30.
A bike no Brasil tem um valor 140% maior. Lembrando que U$$2.629,99 é o valor final para o consumidor lá fora já com as margens inclusas da fábrica, representantes e pontos de venda. Não leve esse preço em conta para saber se o preço brasileiro esta ou não dentro do possível. Pois o distribuidor que vende para o lojista paga o preço de fábrica e não o preço do consumidor final americano.
Impostos? Logística? O que justifica um valor tão distante do que é praticado lá fora?


Abraços e "good ride"

sexta-feira, 4 de abril de 2014

Cada vez mais o MTB Enduro conquista novos adeptos e consequentemente os fabricantes desenvolvem novos produtos para atender essa demanda.
Cotidianamente temos acesso a artigos e reviews de bikes All Mountain / Enduro nas mídias impressas e eletrônicas. Mas qual é a diferença entre Enduro e All Mountain já que as bicicletas desenvolvidas para essas modalidades são tão semelhantes?

O All Mountain é voltado para os atletas amadores que gostam de ter a mobilidade de uma bike que permita pedalar em qualquer tipo de terreno, seja ela uma subida ou uma descida, sem a preocupação de desenvolver um ritmo de competição ou de alto desempenho. As bikes de All Mountain geralmente tem uma configuração que permite a bike ter um curso de suspensão entre 130 e 150mm, dando ao atleta amador condições de curtir as suas decidas preferidas. Geralmente essas bikes pesam entre 14kg e 11kg ( dos modelos de entrada para as bikes topo de linha ). Tem como objetivo trazer o máximo de diversão possível.

O Enduro surgiu no continente europeu, e os bikers que idealizaram essa modalidade queriam o melhor dos dois mundos: bikes que podem pedalar em qualquer terreno e que ofereçam um desempenho em downhill muito parecido com as big bikes, como são apelidadas as bikes com curso entre 180 e 210mm.
As bikes de enduro pesam entre 17 e 13 kilos ( dos modelos de entrada para as bikes topo de linha ). Tem uma pegada mais para alto desempenho nas descidas e exige dos bikers a preparação física dos pilotos de xc e a técnica apurada dos downhillers.

Eu tive uma bike de Enduro e uma de All Mountain e pude pessoalmente ter essa experiência. Minha bike de enduro é Banshee Rune. Uma bike que eu conseguia subir as trilhas ( sem preocupação com desempenho ) e curtir as descidas de todos os níveis técnicos, dentro das minhas limitações como piloto. Era morro abaixo que você tinha a real percepção do que a bike é capaz.
Minha bike de All Mountain, era uma Mongoose Teocali com 140mm que permitia subidas menos onerosas e porém exigia nas descidas mais íngremes um nível de atenção extra. Uma bike um pouco mais democrática.

Basicamente é isso, então se um dia tiver que optar por uma Enduro ou All Mountain basicamente é isso que você vai ter que avaliar para saber qual vai melhor lhe atender.


Rodrigo Castanheira
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Rodrigo