segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Rocky Mountain Thunderbolt BC Edition

Hoje no Pink Bike saiu mais uma novidade do mercado mundial de Mountain Bikes a Rocky Mountain Thunderbolt BC Edition.

Como não poderia deixar de ser mais uma vez podemos conferir a forte tendência do mercado em investir no desenvolvimento de bikes all terrain para o mercado Global.

É isso mesmo, ALL TERRAIN, bikes com geometria e setup para permitir ao piloto curtir tudo que uma boa trilha pode oferecer. Subidas sem sofrimento e até mesmo com um pegada forte e descidas técnicas, controladas, satisfazendo assim as doses diárias de adrenalina que tanto curtimos sobre nossas bikes.

Essa bike com curso de 120mm na traseira e 130mm na dianteira permite que a brincadeira vá para um nível mais alto. Não há pedal que não possa ser feito com essa bike.

Com seus 11,9kg ( mais leve do que muitas bikes xc de alto padrão no mercado mundial ) essa bike, na minha opinião pessoal é o que melhor traduz o mountain bike na sua forma mais completa TRAIL RIDE. Seu chassi em carbono é um espetáculo a parte com acabamento de primeira e tecnologia de ponta.

Com um custo no EUA de cerda de U$$ 6399 (R$18.000,00 ) e no Brasil podemos mensurar algo em torno de R$32000,00 é uma opção para pouquíssimos felizardos.



segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Transition Scout - All Mountain Harcore

Essa semana o pessoal do Pink Bike fez o review da nova Transition Scout, bike de all mountain preparada para ser o que há de mais completo para aqueles que gostam da adrenalina do DH com o desafio de um Mountain Bike completo.
A bike foi pensada mesclando o que há de melhor das bikes de enduro com a agilidade, peso e democracia do all mountain.
Os principais aspectos são o movimento central um pouco mais baixo, o que permite uma excelente estabilidade em alta velocidades em trecos técnicos, um top tube longo e com angulo baixo, permitindo ao piloto amplo espaço de manobra e jogo de corpo. Ahhh essa bike tem 125mm de curso traseiro, mas pode acreditar é o suficiente pra alegria da galera.
A caixa de direção também não foi esquecida, com um média de 75º ( variando de acordo com o tamanho do quuadro ) mostra um pouco mais de inovação.. com um angulo maior, bike mais esparcada, esta prepara para raízes, rock gardens e afins.
Um dias desses conversando com um biker amigo, estávamos falando justamente dessa linha tênue que esta entre o all mountain e o enduro e como as bike de enduro são boas de descer mas complicadas de subir 9 me referindo aos modelos de entrada que 80% do mercado tem acesso.
Esse chassi é a resposta. Show.


Rodrigo Castanheira

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Vendo Quadro Rocky Mountain Element 30 2012


Quadro Rocky Mountain Element 30 2012

Aluminum , tamanho 18
Tapered
120MM de curso - indicado para xc/trail
Valor: R$2500,00 pagamento a vista ou depósito.

Quadro não possui qualquer problema e esta com a pintura em excelente estado.
Somente Venda


quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Decreto para Regulamentação dos horários Bike Park Fonte Grande

Está sendo realizado um "abaixo assinado" virtual com o objetivo de acumular assinaturas para que o prefeito de Vitória, Luciano Rezende, assine o decreto que regulamenta os horários de funcionamento do bike park Fonte Grande em Vitória - ES.

Acessa ai.. assina também... É FUNDAMENTAL sua participação.

https://www.change.org/p/sr-cleber-bueno-guerra-decreto-de-cria%C3%A7%C3%A3o-e-hor%C3%A1rio-abertura-parque-fonte-grande-para-ciclistas-e-outros-esportistas

Rodrigo Castanheira

Bike Park Nova Friburgo - RJ - Pesquisa de Viabilidade

Pessoal!
Segue pesquisa sendo realizada com o intuito de verificar a viabilidade e mapear um perfil de atividade para um bike park na cidade de Nova Friburgo - RJ.
Acessem e deixem sua opinião, É MUITO IMPORTANTE!

https://docs.google.com/forms/d/19r0RJGaBBmwSk82uyyHaCARQFg_E4b6A6ypYEv-z6fw/viewform

Rodrigo Castanheira

AJUDA - UM PILOTO PRECISANDO MUITO DA AJUDA DOS OUTROS PILOTOS


http://www.vitalmtb.com/news/news/Help-this-Young-BC-Mountain-Biker-Beat-Cancer-and-Ride-Again,835

Este Kyle McConkey, um piloto de DH canadense que esta passando por um problema grave de saúde. Ele esta com Leucemia e precisa fazer um tratamento experimental. Esse tratamento terá um custo de U$$250.000. Boa parte do montante já foi arrecadado, por isso você pode ajudar nessa missão gloriosa. Pode ser pago com Pay Pal, facilitando muito o processo. Ajuda lá vai... qualquer valor...!!!

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Vida útil dos discos de freios para Mountain Bike

Uma coisa muito curiosa que observo em muitas oficinas mecânicas especializadas é uma falta de consenso no que diz respeito a vida útil de um disco de freio. Não há uma informação oficial, nem mesmo no site dos principais fabricantes do mercado, como shimano e sram, mas é preciso ficar atento com os discos de freios pois eles podem estar gastos e prejudicando não só a potencia de frenagem de sua bike, como também a vida útil de sua pastilha de freio, que convenhamos não é barata.

Duas características podem ser notadas em um disco de freio que precisa de substituição:

1- Efeito de Vitrificação do disco de freio : Quando compramos um freio novo, notamos que há um baixo desempenho, e alguns bikers menos experientes, chegam a acreditar que o sistema de freio da sua mais nova bike veio com problemas. Não é bem isso.
Quando o disco de freio é novo precisamos  "queimar o disco". Esse processo nada mais é que usar o freio algumas vezes para que as pastilhas de freio soltem material e esse material fique "grudado" no disco, deixando ele com um superfície mais aderente. Quando ocorre a vitrificação do disco de freio, a superfície dos discos de freios ficam tão lisas que não há mais a retenção de material das pastilhas de freio, e com isso o sistema trabalha bem abaixo de sua potencialidade ideal.

2- Gasto da superfície de contato ( rube area ): Os discos de freios são feitos de aço de alta resistência, porém mesmo assim sofrem desgastes na área de contato com as pastilhas. Com o passar do tempo, e isso pode variar muito de acordo com o tipo de pedal pelo qual a bike é submetida, ocorre um desgaste natural do material do disco. Um biker que usa sua mtb para os passeios de fim de semana terá uma vida útil dos disco muito maior que a de um piloto de downhill que submete seus discos de freios a frenagens muito bruscas.
Você pode verificar se o seu disco de freio esta muito gasto, notando se há a formação de uma "quina" entre a área de contato das pastilhas nos discos e a área que não sofre fricção. Caso essa diferença esteja sensível ao toque, esta na hora de substituir seus discos e voltar a ter o sua melhor potencia de frenagem.


Rodrigo Castanheira


sexta-feira, 7 de novembro de 2014

ConfraBike - Suspensões

Na noite de ontem rolou mais um ConfraBike e como não poderia deixar de ser, rolou muita pizza e bike, claro. Desse vez o papo foi sobre conceitos básicos e informações sobre suspensões. Tive o prazer de repassar um pouco do meu conhecimento sobre as suspensões que hoje usamos em nossas bikes. Como nunca tive treinamento específico sobre esses equipamentos meu conhecimento foi adquirido ao longo dos anos dando manutenção em minhas próprias suspensões, algumas vezes com sucesso outras não e de muita pesquisa sobre as tecnologias empregadas e processos de manutenção.




Rodrigo Castanheira

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Seu PEDAL NO BLOG!

Mande sua foto em ação do pedal. Colocaremos as melhores fotos aqui no Blog. Não esqueça de nos enviar seu nome e sobre nome dia e local da foto.

email: rodrigorc01@gmail.com

sábado, 18 de outubro de 2014

Exportar arquivos de trilha no formato GPX para seu dispositivo Garmin.

Fala Pessoal.
Quem usa algum dispositivo Garmin muitas vezes demora para pegar os macetes de como usar de forma mais proveitosa todos os recursos que esses excelentes aparelhos nos oferecem. Eu como tenho o meu há apenas algumas semanas também encontro dificuldades para usar e e tirar todo o proveito possível desses aparelhinhos nada baratos.
Uma das coisas mais interessantes para mim é a opção de exportar arquivos de trilhas GPX que podemos encontrar pela internet para podemos usarmos como rota e assim expandir nossas trilhas preferidas por ai.
Então vamos lá.
Presumindo que você já tem salvo em seu computador o arquivo GPX de seu interesse vamos a um passo a passo bem bacana e simples de fazer esse processo:

  1. Acesse ao site - http://www.gpsies.com
  2. Com o site aberto acesso o menu que fica na parte superior da tela e clique em CRIAR PERCURSO. Imagem 01 em destaque abaixo.
  3. Ao abrir a nova janela do site procure o importador de ficheiro e clique para selecionar o arquivo GPX que você tem salvo em sua máquina, após isso mais abaixo clique no ícone VAMOS IMPORTAR.. Imagem 02 em destaque.
  4. Após esse processo o site irá carregar os dados do percurso na tela e você pode através do site fazer os ajustes que lhe forem interessante e dar um novo nome para o percurso. Para essa atividade é necessário que você tenha um registro no site e esteja logado.
  5. Ao final das alterações você irá clicar em EXPORTAR PARA O GARMIN GPS. Esse processo precisa de um plugin de comunicação da própria Garmin instalado no browser de internet de seu computador. Caso não tenha esse plugin instalado o site disponibilizará um link para download e instalação do mesmo.É esse programa que irá acessar a memória de seu dispositivo e fará a cópia do arquivo. É preciso que o dispositivo já esteja conectado via USB em seu computador. Ícone destacado na Imagem 03.
  6. Tendo o plugin instalado ele irá identificar seu dispositivo conecta na USB de seu computador e você escolherá a opção Send Files to Device. Imagem em destaque 04.
                                                 imagem 01

                                                 imagem 02

                                                 imagem 03

                                                 imagem 04

    Após esse passo a passo o arquivo estará disponível em seu dispositivo e você já pode seguir essa rota em um novo pedal.
    Aproveitem seu GPS Garmin. Compartilhem as trilhas mais bacanas e sempre um bom pedal para todos.

    Rodrigo Castanheira
    não deixe de acessar a minha página de peças usadas para venda, a Bike Shop Usados:
    http://bikeshopusados.blogspot.com.br/



    sexta-feira, 17 de outubro de 2014

    quinta-feira, 16 de outubro de 2014

    Catraca de 42 avulsa para adaptar cassetes de 10v.

    Olá pessoal!
    Hoje surgiu um assunto no face e olhando algumas postagem decidir escrever algo sobre o assunto já que sou usuário de uma catraca ONE UP 42T a mais ou menos uns 6 meses. Vou tentar aqui reportar as minhas impressões, vantagens e desvantagens.
    Primeiramente eu tinha a ideia de colocar um grupo de 1x11 velocidades em minha bike, com coroa de 30 ou 32 dentes pois meu pedal não é racing e sim um All Mountain mais descontraído. Comecei as pesquisas e dois fatores foram decisivos para que eu desistisse dos grupos 1x11. O primeiro era o custo, o gasto mínimo que eu teria seria algo em torno de R$3800,00 e o segundo fator foi a questão da manutenção desse grupo, como troca de corrente ou substituição de um cambio traseiro caso eu "esqueça" ele em algum rock Garden por ai.
    Diante da minha limitação financeira procurei na net e encontrei a ONE UP, que na época era a única empresa a oferecer a catraca de 42t avulsa para venda. Decidi comprar e assim que chegou em minha casa já montei. Logo de cara percebi que a roldana superior do cambio Shimano XT batia na catraca de 42t, pesquisando na net vi que tem que ajustar a mola, aumentando o ajuste vertical do cambio. Essa mola é ajustada por um parafuso que fica perto ali de onde o cambio é preso na gancheira. Aumentando a distância entre a roldana superior e a catraca. Pronto problema resolvido.
    Como havia comprado apenas a catraca de 42t, ainda estou usando o pedivela que veio em minha bike, com 2 coroas, como 38 e 24 dentes. A catraca de 42t com a coroa de 24t fica muito leve, ruim de andar e manter a bike no trilha na maioria das sunidas, só vale a pena em subidas muito ingrimes. Nesses casos é um alívio para as pernas e para a alma ( rs ).
    Uma outra observação importante é que a corrente trabalha um pouco mais esticada, por isso é preciso compensar a corrente. Eu não fiz isso, pois não achei que o desgaste das polias de cambio seja tão acentuado assim. Na próxima troca de corrente vou colocar ela com um elo a mais.
    Uma outra coisa que fiz foi colocar as roldanas de aluminium da KCNC. Elas desgastam menos e acumulam menos sujeira no cage.
    No que diz aos pedais, sem problema, funcionamento normal e muitos momentos em que valeu a pena cada centavo gasto. O próximo up será o pedivela de 1 coroa que esta entre o xx1 ou x1com 32t, vamos ver como as finanças vão estar, pois ambas as peças custam mais de R$1000,00 minimamente.



    Rodrigo Castanheira
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    terça-feira, 14 de outubro de 2014

    Rodas 650b em Suspensão para rodas 26".. é possível?

    Sim! Em alguns casos é possível. Fiz o teste com a roda dianteira da Spark 730 colocando em uma suspensão Fox Float 32 de 140mm de curso que tenho desmontada, somente para conferir. Fique surpreso com o resultado. A Spark originalmente vem com pneus 2.25 de XC, mas pelas fotos é possível notar que o sistema aceitaria até mesmo um 2.35.
    Alguns colegas me questionaram quanto ao acúmulo de barro em situações mais extremas e quanto a fim de curso a roda "bater" no crown da suspensão. Acredito que não há problemas quanto a isso pois pela diferença de espaço nas laterais do pneu o acumulo só atrapalharia em situações tão extremas que a relação de transmissão já teria parado de rodar, e quanto ao fim de curso mesmo a suspensão estando no fim dos 140mm ainda sobre 5mm de diferença do crow para o pneu.


    Vale ressaltar que o mesmo teste feito com um Rock Shox Sektor de 140mm para rodas 26", por causa do desenho do arco que é mais baixo, mostrou que não é possível usar de forma viável rodas 650b em todos os modelos.

    Rodrigo Castanheira
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    segunda-feira, 13 de outubro de 2014

    Tubeless ou Câmara de Ar? O que escolher?

    Muita vezes já me perguntei se valeria a pena usar o Tubeless na minha bike ou continuar com a tradicional câmara de ar e até hoje essa dúvida continua pairando sobre minha cabeça.
    Primeiramente vou tentar explicar da forma mais simples possível o que é o sistema Tubeless para aqueles que possam não saber do que se trata. Tubeless ( palavra de orgiem inglesa ) é o nome dado ao tipo de montagem do pneu da bicicleta em que não há o uso de câmara de ar para inflar o pneu. Para que esse sistema possa ser usado é preciso que o biker tenha em mãos alguns equipamentos que são próprios para essa finalidade.


    • Primeiro os pneus que serão usados devem ser próprios para isso. E como identificar um pneu que pode ser montado como Tubeless? Procure pneus que tenha a função Tubeless ou UST informados na faixa lateral do pneu, na descrição do anúncio, ou peça a ajuda de seu lojista de preferência para identificar corretamente o pneu. O diferencia desses pneus para os tradicionais ( montados com câmara de ar ) é que a parede lateral deles é mais reforçada, para ajudar a sustentar melhor o peso do conjunto biker + bike e para deixar o sistema menos vulnerável aos impactos durante a trilha.



    • Segundo é preciso ter aros que possam aceitar essa função. Existem aros no mercado que já são fabricados com pequenas "canaletas" aonde a borda do pneu vai ficar "presa", ajudando na montagem e vedação do sistema, mas também é possível encontrar kits de conversão que permitem usar o sistema tubeless em aros comuns ( a marca No Tubes tem esses kits para venda ). Fica aqui o alerta: mesmo com kits de conversão, alguns aros não aceitam tubeless corretamente e por ter seu desenho inadequado para a vedação que o sistema exige. Procure sempre a orientação de seu mecânico de confiança.



    • Terceiro e ultimo, é preciso ter em mãos o selante ( um liquido a base de latex ) que é o responsável por vedar as pequenas arestas entre o pneu e o aro, não permitindo que o ar escape. Esse selante, é com certeza o grande diferencial para os tradicionais pneus com câmara de ar.Além de servir para vedar o sistema, esse selante ( cerca de 60ml em cada roda ) também atua no combate a furos que possam ocorrer durante a pedalada. O que ocorre é que quando um prego ou espinho entra no pneu causando um furo, a pressão do ar interna do pneu tende a expulsar esse selante pelo o orifício, sob alta pressão esse selante "seca" tampando o buraco e deixando o sistema funcionando normalmente. Claro que dependendo do tamanho do furo, um prego por exemplo, haverá uma perda de ar que pode exigir do biker pegar sua bomba e encher novamente o pneu, porém na maioria dos casos o biker nem percebe que seu pneu furou.


    O uso do tubeless traz algumas vantagens bem interessantes. Algumas já testadas e aprovadas e outras que ainda são discutidas pelos foruns da internet, como sendo válidas ou não. Na minha opinião as principais vantagens são:

    • Remoção de peso da bike. Em uma conta grosseira é possível tirar até 300g da bike trocando as câmaras de ar por tubeless usando pneu intermediários... com os pneu tops ( R$250,00 cada, dá para tirar um pouco mais )
    • Furos. A bike não para com pequenos furos, que são muito comuns no MTB.
    • Conforto. Com pneus tubeless é possível usar a pressão dos pneus mais baixa, aumentando em algumas situações o "grip" de tração e o conforto sobre a bike. Em um pneu com câmara de ar, se a pressão estiver baixa podemos sofrer o  famoso "snake bit " ( ou mordida de cobra ) que é quando a câmara de ar é pressionada contra o aro por causa de um impacto qualquer e rasga esvaziando de forma brusca. Em alguns casos como já aconteceu comigo pode até causar um acidente.




    Abaixo um vídeo demonstrativo de um pneu montado com o sistema tubeless:
    Bacana não?


    Mas é preciso também falar de alguns poréns, que me fazem até hoje continuar com a velha câmara de ar. Eu não classifico como desvantagens, é melhor chamarmos de observações importantes:

    1º - Quem tem o hábito e trocar os pneus em função do tipo de terreno que vai pedalar, ou se tem um pneu para terreno seco outro para chuva, etc, vai ter que ter um par de roda para cada tipo de "setup", ou toda vez que precisar trocar o pneus jogar fora o selante ( que não é barato, cerca de R$50,00 cada tubo ) e repor.

    2º - Não é uma coisa extremamente simples de fazer, requer prática. Não são raros os casos em que uma montagem mal feita do pneu tubeless deixa o biker na mão no meio da trilha porque o pneu solta do aro e o ar e selante vazam todo de uma vez. Na Copa do Mundo de Downhill este ano, acompanhei alguns pilotos perdendo suas disputas pois o pneu soltou do aro.

    3º - O preços dos pneus próprios para tubeless são um pouco maiores do que os convencionais.

    4º - O selante que fica dentro do pneu tem um prazo de validade, pois com o tempo ele perde suas propriedades originais e não funciona tão bem. Alguns profissionais recomendam trocar o selante a cada 4 meses para estar com ele sempre em dia.

    5º - Os aros com essa função, também são mais caros que os aros convencionais e quando sofrem empenos raramente é possível recuperar.

    É isso. Futuramente eu vou colocar tubeless em minhas rodas pois ultimamente estou sofrendo muitos furos e isso é sempre um transtorno na trilha. Definir um pneu intermediário que eu possa usar em todos os tipos de pedais, um bom selante e levar para meu mecânico instalar.

    Rodrigo Castanheira
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    quinta-feira, 9 de outubro de 2014

    Scott Spark 730 - Review

    http://www.scott-sports.com/global/en/products/233971/SCOTT-Spark-730-Bike/


    Nos últimos 15 dias andei em uma Scott Spark 730 com rodas 650b ( já que muitos especialistas afirmam que a definição de 27,5" não é a mais correta para o diâmetro da roda ) e vou deixar aqui as minhas primeiras impressões.

    Antes de mais nada vale ressaltar que nos últimos 3 anos o meu pedal teve um forte foco no All Mountain em sua forma mais clássica, boas subidas e descidas mais técnicas e velozes e por isso essa tem sido uma referência muito importante para mim: UMA BIKE QUE DESCE BEM.

    A Scott Spark 730 representa em minha opinião o que há de mais sincronizado com o que vimos na temporada 2014 da Copa do Mundo de XCO, trilhas que exigem uma boa pegada na subida e com bom rendimento em descidas com rock gardens e foi com esse pensamento que tomei a decisão por essa escolha.

    A bike como já era de se esperar veio originalmente com um cokpit voltado para o XC, que é o berço de sua origem e plataforma, mas eu pessoalmente como não sou um XC racer, optei primeiramente por trocar o avanço de 90mm por umde 70mm com 6º de inclinação, com a ideia de "levantar" um pouco mais a frente da bike e facilitar minhas passagens pelas belas e técnicas trilhas que temos no Espírito Santo. Troquei também o guidon original por um low rise de 720mm de largura de carbono que já tinha em casa, Canote Rock Shox Reverb ( confesso, não consigo rodar mais sem isso ) e os freios originais por freios XT, sendo que os freios originais eram Shimano Deore, que cumpre bem o seu papel mas não possui os ajustes e peso equivalentes ao XT. Com esse setup fiz meu primeiro pedal ( propriamente dito ) em um dos lugares que em minha opinião pessoal, esta tecnicamente fechado em o Enduro e DH. Uma trilha na região da Grande Vitória conhecida como Três Marias
    .
    Lá eu coloquei a prova como a Scott se comporta em descidas mais técnicas, com trechos de rocky gardens bem acentuados e pequenos drops em pedras.
    Como era de esperar, não foi um pedal produtivo, primeiramente porque eu não estava acostumado com a posição da bike e a nova forma como eu deveria distribuir meu centro de gravidade em cima da bike, segundo porque como não havia "sentido" a bike ainda, a calibragem das suspensões estava acima do que seria ideal para aquela trilha, deixando a bike dura. Mas uma conclusão eu pude constatar e me alegrou muito, a bike desce SIM. Lógico que não vai descer como uma All Mountain de 160mm, mas para meu objetivo pessoal ela vai muito bem obrigado. A geometria com angulo de caixa em 68.8º deixa a bike pronta pra encarar os obstáculos facilitando a vida do piloto.

    Um aspecto importante nessa bike é opção de ajuste do shock traseiro que permite mudar em 0,5º o angulo da caixa de direção e em 7mm a altura do movimento central, dando um comportamento mais ou menos agressivo para a bike nas trilhas.



    Tendo essa primeira experiência, fui pedalar com ela no dia seguinte no Morro do Moreno ( nosso quintal aqui em Vila Velha - vamos dizer assim ). Lá no Morro do Moreno o nível técnico é menor porém a velocidade é maior, tendo um facilitador, as trilhas estarem bem mapeadas por mim, tirando mais proveito da bike.
    Nas subidas o sistema TwinLoc da Scott se mostrou uma maravilha, com seus três níveis de ajuste ele permite você dosar de forma correta a melhor "firmeza" para cada tipo de terreno e inclinação que você esta enfrentando morro acima. A bike produz muito, e mesmo não tendo um setup de peças topo de linha, como a Spark 700, a sensação foi de que eu estava com um preparo físico de atleta profissional, conquistando o topo do morro sem aquela eventual fadiga que enfrentava toda vez que subia com minha AM de 160mm. Ela é uma race bike, uma maravilha!

    Após alguns minutos de descanso vamos ao que mais gosto, a descida!
    Vale reportar que nesse dia eu havia voltado o avanço de guidon de 80mm original da bike, pois queria mensurar a diferença para a mesa que estava usando anteriormente, e para grata surpresa senti a bike mais na mão com a mesa de "XC" do que com a mesa de AM.
    A bike desce muito bem, exigindo do biker algumas correções, não pelo chassi ou pelo conjunto de amortecedores, Fox Float 32 120mm de curso na dianteira e Fox Float Nude / Scott também com 120mm na traseira, mas sim pelos pneus originais 2.25 mais voltados para o XC que em situações mais "extremas", da uma sensação de não estar muito a vontade.
    Volto a insistir, não vale comparar com bike de AM.

    As rodas originais tem aros Syncros e Cubos Shimano Deore. Esses cubos são pesados mas duráveis. Vou optar por cubos Hope que já tenho em um futuro próximo.
    Minha maior preocupação com as rodas maiores, era com as curvas. Sempre tive a sensação de que rodas maiores em singletracks mais técnicos e sinuosos seria um fator complicador. Bom, não curva como as 26" e ponto. Não falo da estabilidade, mas as 26" são mais ágeis e permitem mudanças bruscas de direção com maior facilidade. Em compensação a descida é muito mais suave com as rodas 650b, pois pequenas imperfeições e pequenos obstáculos são superados sem "trancos" ou "pancadas". Isso pra mim compensou tudo.

    Relacionado ao sistema de marchas, eu em todos esses anos de peda, fui usuário Shimano e posso relatar o que senti de melhor no sistema Sram ( passadores X7 e câmbio X9 ). O Sram é mais estável, bate menos e com isso deixa o sistema mais silencioso e o Shimano ( Deore XT ) é mais confortável pois o curso do manete para a troca de marchas é mais curto e mais suave. Relacionado a peso não tenho referências. Confesso que vou usar o Sram por mais tempo para ter um percepção mais aprofundada de seus benefícios.

    Minha conclusão é que tenho em mãos uma bike extremamente versátil, que me permite curtir o All Mountain com amigos no final de semana e também essa ou aquela competição de XC que eu possa me animar a participar. Alguns upgrades futuros como pedivela e cubos estão na alça de mira, mas por enquanto vai ficar como esta. A bike esta dando um feedback muito acima do esperado.

    Rodrigo Castanheira
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    terça-feira, 7 de outubro de 2014

    Meu canal de vendas de Peças Usadas


    Precisando dar um UP em sua bike e procura por peças usadas com preços acessíveis.  Dê uma conferida nas peças que tenho disponível para venda no Bike Shop Usados:

    http://www.bikeshopusados.blogspot.com.br/

    Att

    Rodrigo Castanheira

    quarta-feira, 2 de julho de 2014

    Bike Fit - Faça você mesmo com as devidas limitações

    Nos últimos tempos tenho muitos amigos e colegas de pedal que buscam maximizar o conforto durante as longas horas de pedalada mundo afora e em consequência disso, nos últimos dois anos tenho ouvido muito falar a respeito do "bike fit" ( estudo de medidas ergonômicas de cada individuo afim de ajustar a posição do cokpit da bicicleta para o atleta ).
    Temos desde lojas que possuem equipamentos desenvolvidos para essa finalidade, até profissionais ou não que tem o conhecimento necessário para realizar esse estudo e indicar as melhorias necessárias.
    Infelizmente nem todos podem ter acesso a este serviço devido ao investimento necessário para esse benefício ( sim investimento ), para essas pessoas que querem ter uma noção desse estudo mas no momento não podem investir nesse serviço existem APPs para smartphones que ajudam a começar esse estudo ( APP gratuito ) ou até mesmo alguns que são bem completos ( APP pagos ). Vale a pena conferir. Tanto para Android, IOs ou Windows Phone.

    https://play.google.com/store/apps/details?id=com.app.bikefitment&hl=pt-BR

    sexta-feira, 2 de maio de 2014

    DH ou Enduro?

    Nos últimos 5 anos a modalidade de Enduro tem sido alvo não só das indústrias que colocaram seus engenheiros e designers para criar novas bikes de 140 ou 160mm mas também da mídia eletrônica que cobre de forma cada vez mais atenciosa etapas do EWS e campeonatos nacionais na Europa.
    O nível do Downhill atualmente esta bem forte, expondo os atletas a lesões cada vez mais fortes e mais complicadas de recuperação. Podemos ter como exemplo San Hill que após uma queda forte em 2011 nunca mais teve o mesmo nível de desempenho e se tornou "mais" um da categoria.
    Cada vez mais atletas estão indo para o Enduro fugindo dos problemas físicos do DH... Cedric Gracia, Fabien Barel, Jared Graves.. e muitos outros pilotos de renome estão contemplando o público da EWS com sua técnica e competitividade.
    Os custos para a realização das etapas acredito que eu que não seja tão diferente entre DH e Enduro, porém o Enduro permite uma maior participação de pilotos, profissionais ou amadores, gerando maior visibilidade para os patrocinadores e com isso impulsionando de forma gradativa o desenvolvimento do esporte.
    Aqui no Brasil não temos um campeonato de DH forte, mas teremos agora o BES ( patrocinador principal a Shimano ) que mostra bem essa dinâmica acontecendo também por aqui.
    Eu que não passo nem perto de ser um piloto de DH profissional posso participar e curtir o ambiente e agitação do evento. Muitos iguais a mim estão nesse mesmo entusiasmo.
    Imagino que nos próximos anos esse movimento esteja cada vez mais forte e cada vez mais popular não só no continente europeu mas também aqui na América do Sul, onde a formação do relevo favorece de forma muito boa a realização para este tipo de competição.
    Nós que praticamos "enduro" muito antes de começar esse movimento, estamos aqui com sorriso de orelha a orelha, aproveitando as novidades e curtindo cada foto, cada vídeo.


    Rodrigo Castanheira

    http://www.pinkbike.com/news/how-to-save-downhill-racing-2014.html



    quarta-feira, 23 de abril de 2014

    Você esta na dúvida sobre rodas 29, 27,5 ou 26.. da uma olhada neste artigo:

    Artigo por Marcelo Rocha especialista em bike fit..

    Este artigo não tem a intenção de direcionar os ciclistas para uma ou outra bicicleta, e nem em ser definitivo na opinião sobre as diferenças; o objetivo é apenas fornecer informações técnicas sobre dados geométricos de alcance e sobre a dinâmica da bicicleta.
    stack
    Primeiro falando do posicionamento: entre as bicicletas aro 26, 27,5 e 29, apesar de todo falatório a respeito, a diferença de posicionamento se dá por conta do alcance real dos quadros, ou stack e reach (vide http://marcelorocha.com/1935/Noticias/EAgoraMaisUmaGafeGeometriaDeQuadrosCaracteristicas_176546/).
    Entre as 3, a aro 26 possui normalizando sempre o mesmo tamanho, dentro do mesmo modelo e fabricante, o menor stack e maior reach, depois vem a 27,5 que ganha um pouco mais de stack e diminui um pouco o reach e depois a 29 que ganha ainda mais stack e diminui um pouco mais o reach. Isso não tem nada a ver com  a balela do tamanho do tubo da direção, e sim a que altura e distância o fabricante montou ele, em relação a caixa de centro. Mas e o ângulo de tubo de selim e blá, blá, blá….. quando fazemos essa comparação pelo stack e reach, estamos normalizando o tubo de selim e comparando a parte do quadro que realmente deve ser comparada, e mais, que não pode ser modificada.
    Vamos a um exemplo prático e em condição normalizada (meros exemplos, os números expostos aqui não são regras – no entanto, fazem sentido com a realidade): um determinado ciclista anda com seu fit em uma 26″, e possui um  guidão de 650 milimetros e 5 graus de curva para trás (poucos andam com um guidão tão largo em uma 26″, o intuito é somente normalizar a comparação).
    O quadro possui um  stack de 570 mm e mais 35 milímetros de espaçadores acima do quadro, contando a caixa de direção, e uma mesa de 80 mm -7 graus em um reach de 400 mm. Se ele fosse para uma 27.5″ atingindo o mesmo posicionamento e considerando claro, o mesmo ponto de contato com a bike (mesmo guidão), sendo o 27.5″ um quadro com 585 mm de stack, ele teria 20 mm de espaçadores contado com a caixa de direção, e tendo um reach de 390 mm, ele teria uma mesa de 90 mm e -7 graus. Se ele fosse para uma 29″, com stack de 600 mm, ele teria apenas 5 milímetros de espaçadores acima do quadro (provavelmente só a caixa de direção, talvez uma FSA.. rsrsrs) e tendo esse quadro um reach de 385 mm, uma mesa de 95 mm e os mesmos -7 graus. Simples assim.
    Todos complicam demais a conta de quadros e comparação, com tubo de selim, comprimento horizontal de quadro e etc…. Mas e que quadro eu devo usar? Boa pergunta e eu faço outra em cima, em que posição você deseja andar? Depois de testar isso em um simulador de posicionamento e com a escolha do formato de guidão, selim e definição da mesa, veremos se você vai andar em uma 26″ entupida de espaçadores e uma mesa positiva (ou talvez não) ou se você vai para uma 27.5″ com menos espaçadores ou mesmo uma mesa mais neutra, ou se vai para uma 29 com pouquissimos espaçadores e uma mesa mais negativa (ou se vai ficar muito alto em uma 29, isso acontece muito pouco mesmo).
    Poxa, mas você está falando que uma é melhor, ou outra? Não, estou apenas mostrando que há muito mais do que peso ou marca para se escolher uma bicicleta, o fato de você estar bem posicionado biomecanicamente e ainda na posição que almeja, ou se vai simplesmante andar “adaptado” à bicicleta. Vide marcelorocha.com/1935/Noticias/OPrimeiroDoMundoJaneiro2012_176161/.
    Um trabalho bacana publicado pela marca KTM, mostrou as diferenças dinâmicas dessas 3 bicicletas -www.ktm-bike.pt/categorias.php. Confira abaixo.
    Por que as 26″, 27,5″ ou 29″?
    ÂNGULO DE ATAQUE AOS OBSTÁCULOS
    KTMI
    Quanto menor o ângulo de ataque, melhor!
    26″ = x (controle)
    27,5″ = -4%
    29″= -6%
    A roda 29″ ultrapassa os obstáculos com maior facilidade e segurança. A diferença entre a performance da roda 27,5″ e da 29″ é de apenas 2%!

    RESUMO
    O maior diâmetro da roda traduz-se em duas vantagens significativas: conforto e confiança. Um ângulo de ataque baixo significa que a roda ultrapassa – literalmente – por cima dos obstáculos com menores perdas de energia e maior linearidade global, favorecendo o conforto e a confiança do atleta.
    Testes comparativos confirmam que a performance em trilhas ou subidas acidentadas é gradualmente superior quando maior for o tamanho de roda. O menor ângulo de ataque e tração superior da roda 27,5″ e 29″  face às 26″, aumenta a capacidade de ultrapassar obstáculos em todas as condições.
    DINÂMICA DE ACELERAÇÃO VS INÉRCIA
    KTMII
    Quanto maior a roda, maior é a energia!
    26″ = x (controle)
    27,5″= +1,5%
    29″ = +3,6%
    A roda 29″ consome mais 3,6% de energia no arranque, mas acumula maior energia cinética em movimento. A roda 27,5″ consome menos 2,1% de energia do que a 29″.
    RESUMO:
    A vantagem mais importante das bicicletas 27,5″ face às 29″ é a aceleração mais rápida. É justo aquela espécie de intervalo para perceber a resposta na bicicleta, que o atleta sente quando pedala com vigor no momento do arranque ou recuperação de velocidade.
    Este comportamento é afetado não só pelo peso global da bicicleta, mas também pelo peso dinâmico das rodas (inércia). Quanto mais longe estiver o peso do centro da roda, maior é o consumo de energia na aceleração. Contudo, uma bicicleta roda 29″ consegue uma vantagem a que mais nenhuma se equipara: mantém velocidades mais elevadas com menor consumo de energia devido à maior acumulação de energia cinética.
    PESO GLOBAL
    KTMIII
    Quanto menor o peso, melhor!
    26″ = x (controle)
    27,5″ = +5%
    29″ = +12%
    A roda 27,5″ é 5% mais pesada do que a 26″ e 7% mais leve do que a 29″.
    A roda 29″ é 12% mais pesada do que a 26″.
    RESUMO:
    Existem dois tipo de peso que afetam a performance da bicicleta: o peso global da bicicleta e o peso dinâmico.
    Peso Global da Bicicleta:
    Numa comparação direta entre bicicletas 26″, 27,5″ e 29″ idênticas, existem diferenças significativas. Como seria de esperar, uma 26″ é um pouco mais leve do que uma 27,5″ e substancialmente mais leve do que uma 29″… e cada grama a menos ajuda o atleta a ser mais rápido (não sei se a conta é tão direta assim, mas….)
    Peso Dinâmico das Rodas:
    Em comparação com os 12% de diferença entre uma 26″ e uma 29″, o peso de um par de rodas 27,5″ completo (roda + pneu + câmara/selante) é apenas 5% maior do que uma roda 26″.. e quanto maior for a roda, pior é a performance em subida ou aceleração. O peso dinâmico da roda 29″ é sempre maior, mas possui uma relação mais equilibrada com altas velocidades, ou seja, quanto maior é a velocidade, maior é o peso dinâmico e maior a facilidade em manter velocidades elevadas. (essa é uma questão difícil, pois as rodas maiores tem mais peso, mas tem mais tração como será visto abaixo… então é uma comparação mais difícil de ser feita)
    ÁREA DE CONTATO DO PNEU / CONFORTO:
    KTMIV
    Quanto maior a área de contato do pneu com o solo, melhor!
    26″ = 6 cm
    27,5″ = 8cm
    29″ = 9cm
    A roda 29″ tem a maior área de contato com o terreno! A diferença da 27,5″ para a 29″ é de apenas 1cm.
    RESUMO:
    Quanto maior o diâmetro da roda, maior é a área de contato do pneu. A maior área de contato resulta em maior tração, capacidade de desaceleração e segurança em curva. A roda 27,5″ tem uma área de contacto semelhante à roda 29″, com uma diferença técnica de apenas 1cm!
    Em suma, continuamos com nossas dúvidas (rsrsrssrs). Tenha outros critérios para a escolha da bicicleta, que não seja fulano falou isso, e ciclano falou aquilo, ou fulano sentiu…. filtre!!! Se você quer uma posição na bike, encontre ela primeiro e depois coloque a bicicleta em cima, pois você é o piloto. Se for para andar em uma bicicleta entupida de espaçadores e com uma mesa “alienígena”, escolha mais stack e menos reach (provavelmente um quadro com rodas maiores); se ficou espremido em uma 29 com uma mesa extremamente negativa, sem espaçadores, com o selim na posição de recuo e altura corretos, e está se sentindo em uma CALOI 100 (nada contra a bike, é só um exemplo); vá para uma bike com menos stack, talvez uma com o aro menor. E não pense que isso acontece com X ou Y altura de ciclista, ou talvez vá para uma 29 de outro fabricante, ou uma 27.5, não sei…. Nós temos números exatos para compararmos os quadros, não precisamos de advinhações, e nem mesmo da informação que meu melhor amigo se adaptou à posição de uma 29, ou de uma 27.5.  Você é único e deve ser tratado como tal; o importante é saber o que se adapta à você, e se essa condição atende suas expectativas. Cada ciclista tem sua altura de selim, seu recuo de selim, tolerância à mudanças, nível de flexibilidade, lesões e objetivos diferentes; bem como diferentes condições financeiras.
    Boas pedaladas!!!

    Bike Parks Chile

    Essa semana com a realização do EWS em La Parva, Chile pude dar uma pesquisada e verificar opções de bike park em nosso país vizinho.
    Eu pessoalmente tenho um sonho de ir para Whistler e estou me preparando para isso, uma viagem que se for bem planejada e ter as passagens compradas com boa antecedência sai por volta de R$6000,00 ( passagens aéreas, visto caso ainda não tenha, translado de Vancouver para Whistler, hospedagem -  se puder dividir uma casa com amigos sai mais em conta, alimentação e os ticktes do teleférico.. ISSO É UMA PREVISÃO HEIN ). Por se tratar de Whistler, a "méca" do Mountain Bike Mundial na minha opinião ( e deixo aqui claro que deve haver outros lugares que ainda não tenho notícia ) o dinheiro gasto acaba valendo muito a pena pois vai além do pedal em si.
    Mas para quem não tem um grana dessas para gastar em um trip na América do Sul tem boas opções de pedal que vão com certeza satisfazer a sede de muitos bikers por ai.

    No Chile os dois principais bike parks são:
    La Parva - http://www.laparva.cl/
    Nevados - http://www.nevadosdechillan.com/bikepark/

    Na Argentina temos as opções:
    https://www.facebook.com/gravitymtbbche - FACEBOOK / Locaçização Bariloche Argentina

    Bolívia:
    http://www.gravitybolivia.com/index.php?mod=homeb -  Empresa que organiza pedais na Bolívia e parece ser muito bom.

    Essas ai são as principais opções que encontrei, mas com a Cordilheira dos Andes passando por toda a costa do Pacífico aqui na América do Sul, devem haver muitas outras opções de pedal em nosso "quintal" tão boas quanto as dos gringos "lá de cima".

    Abraços e Good Ride.

    quinta-feira, 10 de abril de 2014

    CLASSIFICADOS BIKE: 


    Pessoal...

    Vendo Rock Mountain Element 30 2012 modificada.
    Shock Rock Shox Ayro 120mm como ajuste de retorno e trava.
    Grupo XT DynaSys ( cassete, passadores, alavancas, freios, pedevela )
    Canote Easton
    Selim SDG Bel Air
    Aros Mavic XC 710
    Cubos 2 opções : Hope Pro 2 Evo + R$650,00
    DT SWISS - Já incluso no valor de anúncio.
    Guidon 2 opções: Bontrager Carbono + R$150,00
    Easton EA70 - Já incluso no valor do anúncio
    Suspensão: Rock Shox Recon Gold TK - 120mm
    Pneus: Chayong XC Kevler
    Pedais não inclusos
    Caixa de Direção Cane Creek
    Corrente KMC Titanium meia vida

    obs: o selim e canote retrátil da photo não esta inclusos.

    Valor: R$6800,00

    Bike esta em Vila Velha -ES

    contato: rodrigorc01@gmail.com


    quarta-feira, 9 de abril de 2014

    Bikes no Brasil.. um sonho para poucos.

    Toda a cadeia de importação e distribuição de bicicletas no mercado nacional precisa de forma urgente rever a precificação de seus produtos. Nas ultimas três semanas motivado pela vontade de comprar um nova bike com rodas 27,5 pesquisei as mais variadas marcas e modelos. Fiquei pasmo!! Uma bike full de 120mm rodas 27,5 com relação Kit Simano Deore / Slx, peças de cockpit de entrada e suspensão dianteira Rock Shox XC30 estava saindo por nada menos que R$14000,00. A mesma bike para o consumidor americano é vendida por U$$2.2629,99. Tendo a cotação de hoje de R$2,212 por dollar temos um valor de R$5.812,30.
    A bike no Brasil tem um valor 140% maior. Lembrando que U$$2.629,99 é o valor final para o consumidor lá fora já com as margens inclusas da fábrica, representantes e pontos de venda. Não leve esse preço em conta para saber se o preço brasileiro esta ou não dentro do possível. Pois o distribuidor que vende para o lojista paga o preço de fábrica e não o preço do consumidor final americano.
    Impostos? Logística? O que justifica um valor tão distante do que é praticado lá fora?


    Abraços e "good ride"

    sexta-feira, 4 de abril de 2014

    Cada vez mais o MTB Enduro conquista novos adeptos e consequentemente os fabricantes desenvolvem novos produtos para atender essa demanda.
    Cotidianamente temos acesso a artigos e reviews de bikes All Mountain / Enduro nas mídias impressas e eletrônicas. Mas qual é a diferença entre Enduro e All Mountain já que as bicicletas desenvolvidas para essas modalidades são tão semelhantes?

    O All Mountain é voltado para os atletas amadores que gostam de ter a mobilidade de uma bike que permita pedalar em qualquer tipo de terreno, seja ela uma subida ou uma descida, sem a preocupação de desenvolver um ritmo de competição ou de alto desempenho. As bikes de All Mountain geralmente tem uma configuração que permite a bike ter um curso de suspensão entre 130 e 150mm, dando ao atleta amador condições de curtir as suas decidas preferidas. Geralmente essas bikes pesam entre 14kg e 11kg ( dos modelos de entrada para as bikes topo de linha ). Tem como objetivo trazer o máximo de diversão possível.

    O Enduro surgiu no continente europeu, e os bikers que idealizaram essa modalidade queriam o melhor dos dois mundos: bikes que podem pedalar em qualquer terreno e que ofereçam um desempenho em downhill muito parecido com as big bikes, como são apelidadas as bikes com curso entre 180 e 210mm.
    As bikes de enduro pesam entre 17 e 13 kilos ( dos modelos de entrada para as bikes topo de linha ). Tem uma pegada mais para alto desempenho nas descidas e exige dos bikers a preparação física dos pilotos de xc e a técnica apurada dos downhillers.

    Eu tive uma bike de Enduro e uma de All Mountain e pude pessoalmente ter essa experiência. Minha bike de enduro é Banshee Rune. Uma bike que eu conseguia subir as trilhas ( sem preocupação com desempenho ) e curtir as descidas de todos os níveis técnicos, dentro das minhas limitações como piloto. Era morro abaixo que você tinha a real percepção do que a bike é capaz.
    Minha bike de All Mountain, era uma Mongoose Teocali com 140mm que permitia subidas menos onerosas e porém exigia nas descidas mais íngremes um nível de atenção extra. Uma bike um pouco mais democrática.

    Basicamente é isso, então se um dia tiver que optar por uma Enduro ou All Mountain basicamente é isso que você vai ter que avaliar para saber qual vai melhor lhe atender.


    Rodrigo Castanheira
    Agora também no FaceBook.. acessá lá nossa página:
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    Rodrigo