quarta-feira, 25 de março de 2015

Iron Biker - Meu primeiro ano e os desafios da Preparação Física

Apesar de praticar mountain bike a mais de 20 anos, nunca participei de um Iron Biker, esse ano vai ser a minha estréia. Inscrição feita logo no primeiro lote, hospedagem garantida na casa de amigos em Mariana - MG, melhor acolhido seria impossível, vamos a parte mais difícil: a preparação.
Focando em completar a prova minimizando a golarização tenho que traçar minhas metas, adequar o peso e bike e focar na disciplina alimentar e treinos. Essa parte é a mais complicada.
Apesar de andar de bike a muito tempo, nunca tive um compromisso forte com alto desempenho, sempre pedalei por prazer e tive no All Mountain minha perspectiva mais prazerosa do esporte. Isso nos últimos dois anos mudou, passei a ter um satisfação muito boa em superar os meus limites físicos e melhorar a cada semana em cima da bike. Além da técnica, minha preocupação agora também é com o preparo físico.
Os últimos 10 anos dedicados ao All Mountain e Enduro me deram uma base técnica muito boa e que me permite ter aquela sensação boa nas descidas, mesmo com um bike de XC, full-suspension, sempre, porque por mais que eu tente não me rendo as hardtails. Ok, eu sei, elas são mais leves e rendem mais nas competições, mas não,por enquanto não, obrigado.
O bacana é que vai uma galera boa aqui do Espírito Santo, alguns conhecidos, outros não, porém o que importa é que a comunidade capixaba do MTB vai estar em peso em Mariana mostrando como o esporte cresceu e evolui aqui no estado.
No próximo mês começa minha rotina de treinos tendo como meta principal rodar 3 vezes por semana, sempre de MTB, diminuir massa corporal em 10%, que influencia diretamente no desempenho durante a prova e também buscar um percentual de gordura mais adequado para um atleta amador. O acompanhamento de um nutricionista esportivo é fundamental.
Nessa pesquisa por paramêtros científicos achei um artigo no site www.efdesportes.com muito legal que me trouxe uma série de informações bacanas, vale a pena a leitura.

Características antropométricas de atletas de 
mountain bike da Floresta Nacional do Araripe, Brasil

Introdução
    O Mountain Bike é uma modalidade do ciclismo praticado em terrenos irregulares e com obstáculos como em trilhas de montanhas, de fazendas ou em estradas de terra, sendo um esporte que exige destreza, potência e resistência dos praticantes (MOLINA, 2006). O gasto energético do ciclista neste tipo de competição é maior devido à perda de contato da roda da bicicleta com o solo que ocorre frequentemente (MACHADO et al., 2002).
    Esta modalidade esportiva exige uma alta intensidade de esforço e consequentemente um ótimo condicionamento físico dos atletas. No cross-country, um tipo de prova do Mountain bike realizada em circuitos fechados e com muita variação da inclinação do terreno, o esforço exigido se aproxima à potência aeróbia máxima com aproximadamente 90% da frequência cardíaca máxima (IMPELLIZZERI et al., apud COSTA, 2006).
    Apesar de existirem diversos tipos de provas no Mountain Bike e no ciclismo, em geral, a massa corporal é um fator que vai influenciar o desempenho do atleta, principalmente no que diz respeito às subidas, ou seja, quando é aumentado o dispêndio de energia (SWAIN, 1994; MACHADO et al., 2002). Segundo Costa (2006) e Machado et al. (2002), a massa corporal influi no desempenho das subidas devido à menor resistência do ar causada pela baixa velocidade, que corresponde as características do tipo de terreno destas competições, aumentando assim o gasto energético para vencer a força da gravidade.
    Para a obtenção de sucesso no esporte de alto-rendimento o perfil de composição corporal dos atletas deve adequar-se às características exigidas pela modalidade esportiva. Além disso, o tipo de equipamento utilizado também interfere na performance dos atletas durante as provas (DIAS et al., 2007). Assim, a cineantropometria aparece como um dos principais recursos para identificar e acompanhar aspectos relevantes para a prática de cada modalidade esportiva (MASSA et al., 2003). Ainda mais, pode-se melhor planejar o programa de treinamento dos atletas a partir da análise das características antropométricas, procurando melhorar o condicionamento físico e a performance dos mesmos.
    Grande parte da Floresta Nacional do Araripe se localiza na região Cariri, no nordeste brasileiro, se destacando em seus aspectos naturais através de seus recursos hídricos, minerais e paleontológicos (FREITAS, 2007). Tais características fazem com que este local se apresente como uma excelente opção da prática de esportes de aventura e de contato com a natureza. Segundo Martins (2006), estruturas físicas como as que fazem parte da Chapada do Araripe, a qual é legalmente reconhecida como área de proteção ambiental, pode promover diversos tipos de práticas de lazer e turismo, atividades físico-esportivas e outras manifestações corporais. Destas atividades o Mountain Bike apresenta-se como uma das mais praticadas na região, havendo competições periodicamente com etapas em diferentes localidades da Floresta Nacional do Araripe.
    Dentro da realidade local, verifica-se a existência de um baixo investimento econômico neste esporte tanto por parte das empresas públicas bem como das privadas, onde se observa que os atletas na sua maioria não recebem nenhum tipo de patrocínio, conduzindo-os inevitavelmente a terem que exercer suas atividades profissionais paralelamente à preparação física e esportiva. Além disso, tem-se observado que o treinamento é muitas vezes realizado de forma empírica, não tendo nenhum acompanhamento profissional. No entanto, não raramente alguns atletas tem se destacado tanto no cenário esportivo estadual bem como regional. Na intenção de encontrar resposta para este fenômeno, o presente estudo teve como objetivo analisar as características antropométricas de atletas de Mountain Bike da Floresta Nacional do Araripe comparando-os com atletas de outras regiões.
Material e métodos
    O estudo se caracteriza como sendo descritivo, quantitativo, com perfil e delineamento ex post facto (THOMAS; NELSON, 2002). A amostra foi voluntária, composta por 13 sujeitos do sexo masculino, com média de idade de 31,6 + 12,0 dp anos. Os dados foram coletados durante a etapa final do Cariri Mountain Bike realizada na Floresta Nacional do Araripe que serve como seletiva para a Copa Nordeste de Mountain Bike. Os atletas foram contatados e convidados a participarem da pesquisa sendo explicado os objetivos da mesma, como também os procedimentos aos quais seriam submetidos. Todos os sujeitos assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido para Pesquisas com Seres Humanos (TCLE), conforme a Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde (BRASIL, 2002).
    Para a coleta de dados foi utilizada uma balança antropométrica com estadiômetro Balmak® para as medidas de massa corporal e estatura, e um adipômetro Cescorf® na mensuração das dobras cutâneas subescapular, triciptal, peitoral, axilar média, suprailíaca, abdominal e coxa média, para estimativa da densidade corporal a partir da equação de Jackson e Pollock (1978) e posteriormente do percentual de gordura através da equação de Siri citado por Petroski (2007). Para classificação do percentual de gordura dos atletas utilizou-se o critérios de referência de Foss e Keteyian (2000) que propõe normas para o desempenho esportivo.
    Para efeito de comparação, os sujeitos foram divididos em dois grupos de acordo com os critérios da competição, sendo o grupo Super Elite formado por atletas das categorias júnior (n = 1), sub 23 (n = 4) e sub 30 (n = 2), e o grupo Super Master formado por atletas que competem nas categorias máster A (n = 2), máster B (n = 3) e máster C (n = 1).
    A análise se deu por meio de estatística descritiva de tendência central e dispersão, com os valores de média e desvio padrão. A normalidade amostral das variáveis foi verificada através do teste de Shapiro Wilk e a análise inferencial se deu com a utilização do teste não-paramétrico U de Mann Whitney com significância de 5%.
Análise e discussões
    A tabela 1 apresenta as médias e desvios-padrão das variáveis idade, massa corporal, estatura e percentual de gordura dos atletas dos dois grupos estudados. Foi observado que mesmo com a amostra apresentando uma grande amplitude da idade devido às diferentes categorias dos atletas, o teste Shapiro-Wilk apresentou homogeneidade em todas as variáveis.
Tabela 1. Médias, desvio padrão, mínimo e máximo para as variáveis estudadas (n=13)
Variável
Média
DP
Mínimo
Máximo
Shapiro-Wilk
Idade (anos)
31,6
12,0
17
51
0,203
MC (kg)
72,8
13,2
50,0
100,0
0,990
Est (cm)
170,6
8,0
160
189
0,236
IMC (kg/m2)
24,9
3,5
18,5
30,8
0,489
% de Gordura
17,6
5,3
10,1
30,3
0,494
Nota: MC = Massa Corporal; IMC = Índice de Massa Corporal; % de Gordura = Percentual de Gordura.
    Para analisar as características dos atletas sem as possíveis influências causadas pela idade, são apresentadas na tabela 2 as médias das variáveis estudadas na categoria Super Elite e na categoria Super Máster. Como se pode observar na maioria das variáveis as médias bem similares. Apenas na massa corporal o grupo Super Máster apresenta a média um pouco mais elevada. Ainda assim, não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas em nenhuma das variáveis antropométricas investigadas.
Tabela 2. Média, desvio padrão, mínimo e máximo para as variáveis estudadas (n=13)
Variável
Categoria
Média
DP
Mínimo
Máximo
P
Idade (anos)
Elite
22,2
4,9
17
30
0,003*
Máster
42,6
7,2
32
51
MC (kg)
Elite
71,0
13,0
50,0
89,0
0,668
Máster
74,9
14,2
58,5
100,1
Estatura (cm)
Elite
170,8
8,9
164
189
0,886
Máster
170,3
7,6
160
180
IMC (kg/m2)
Elite
24,3
4,0
18,5
30,8
0,775
Máster
25,6
2,9
22,8
30,8
% de Gordura
Elite
17,8
6,8
10,1
30,3
0,943
Máster
17,3
3,5
13,7
22,3
* diferenças significativas para p< 0,05. Teste U de Mann-Whitney
    No estudo de Impellizzeri et al. (2005) com 12 atletas de alto nível com média de idade de 25,5 anos, sendo todos participantes de competições internacionais foram encontradas médias de 66,4+5,7 Kg para MC e 176+7 cm para estatura. Já no trabalho de Costa (2006) com atletas brasileiros (média de 26,1 anos) que disputam campeonatos estaduais e nacionais as médias apresentadas foram de 68,4+5,7 Kg e 175,3+4,3 cm para MC e estatura respectivamente. Ambos os estudos apresentam médias de MC mais baixas que as encontradas na presente pesquisa, como também uma maior estatura.
    Como já foi supracitado a MC interfere diretamente no desempenho dos atletas de Mountain Bike. Sendo assim, pressupõe-se que os atletas da região do Cariri não apresentam um peso corporal adequado para as competições de alto nível, não só pelo fato de apresentarem uma média mais elevada, mas também devido ao alto desvio-padrão da variável MC que pode ter influenciado para a obtenção de uma média elevada devido aos valores extremos. Além disso, a média de IMC obtida pelos atletas da Floresta Nacional do Araripe apresentou-se bastante elevada. No estudo de Machado et al. (2002) com 10 atletas de Moutain Bike, a média obtida para o IMC foi de 20,8+2,1 dp contra 24,9+3,5 dp da presente pesquisa. Apesar disto, A influência da massa corporal definida pelo autor, deve ser considerada em função da massa gorda, uma vez que uma massa magra mais desenvolvida repercutiria num melhor desempenho, se considerarmos a maior capacidade de retenção de glicogênio muscular que favoreceria principalmente os relevos que requerem força.
    No que diz respeito ao percentual de gordura a média apresentada também se mostrou muito alta quando comparadas com outros estudos. Isto pode ser visualizado na tabela 3 que mostra as médias encontradas em alguns estudos realizados com atletas de ciclismo off road. Em nenhum dos estudos citados foram apresentadas médias tão altas quanto ao obtido no presente trabalho. Apesar de a maioria das pesquisas realizadas com atletas de Mountain Bike enfatizarem a influência da MC na performance do atleta, o percentual de gordura também está associado com este desempenho pois se correlaciona negativamente com a potência já que atletas com altos percentuais de gordura consequentemente possuem menos massa muscular magra (MOLINA, 2006; FOSS; KETEYIAN, 2000). Das técnicas utilizadas para a estimativa do percentual de gordura, apenas o trabalho de Costa (2006) se assemelha ao presente estudo, apesar disto, as diferenças foram muito discrepantes.
Tabela 3. Média e desvio padrão do Percentual de Gordura de atletas de Mountain Bike
ESTUDO
N
CATEGORIA
%G
Machado et al. (2002)
10
Atletas de elite
6,9 + 3,0
Costa (2006)
6
Atletas de elite
5,9 + 0,9
Molina (2006)
20
Atletas de elite
11,4 + 3,0
Lee et al. (2002)
7
Elite Internacional
6,1 + 1,0
Costa (2006)
8
Atletas amadores
5,8 + 2,1
    A figura 1 apresenta a distribuição de frequência dos atletas investigados a partir das normas de classificação para o percentual de gordura propostas por Foss e Keteyian (2000), que é utilizada como diretrizes para o desempenho esportivo. Apenas dois dos sujeitos submetidos ao estudo apresentaram um percentual de gordura classificado como ideal para a maioria dos atletas, sendo ambos da categoria Super Elite. Ainda mais, cinco (3 da categoria elite e 2 máster) sujeitos foram classificados fora da zona saudável sendo que dois deles se encontram com obesidade (um de cada categoria).
 
Figura 1. Percentual de frequência para as classificações do percentual de gordura dos atletas caririenses
Conclusão
    Os achados deste estudo evidenciam o quanto que os atletas de Mountain Bike da região do Cariri cearense estão acima dos padrões antropométricos ideais para a prática do esporte competitivo de alto rendimento. Em todas as variáveis investigadas os sujeitos apresentaram médias mais elevadas que os atletas de elite de nível nacional e internacional. Ainda mais, até mesmo quando comparados com atletas amadores (que não competem na categoria elite nas competições de nível nacional e estadual), a média do percentual de gordura mostrou-se muito alta. Sobretudo, vale ressaltar que o mesmo não se pode afirmar do grupo Máster, pois existe uma escassez de estudos realizados com atletas desta categoria impossibilitando tal comparação.
    Outro aspecto relevante aqui exposto é que não foram encontradas diferenças significativas entre as diferentes categorias em nenhuma das variáveis antropométricas mensuradas. Esperava-se que os atletas com idades mais avançadas tivessem obtido índices mais altos que os atletas mais jovens, no entanto, os resultados encontrados foram bastante similares evidenciando que os sujeitos mais velhos não comprometeram a média geral das variáveis.
    A característica amadora do esporte na região age como um dos fatores que influenciam para que as características dos atletas de Mountain Bike do Cariri não se assemelhe com os atletas de outras regiões. Além disso, o percentual de gordura e a composição corporal isoladamente não justificam o nível do desempenho esportivo. Existem outras variáveis que devem ser consideradas, tanto que alguns destes atletas costumam apresentar resultados relevantes em competições estaduais e regionais. A falta de patrocínio é o principal empecilho para que os atletas se dediquem de forma mais adequada ao treinamento da modalidade na região. É preciso que estes tenham uma orientação profissional para a periodização e melhor direcionamento do treinamento visando aprimorar as valências físicas exigidas para a prática do Mountain Bike em alto nível e todas as suas especificidades.

Autores:
Cícero Luciano Alves Costa1
Paulo Felipe Ribeiro Bandeira2
Hudday Mendes da Silva3
Glauber Carvalho Nobre4
Francisco Salviano Sales Nobre5

quinta-feira, 19 de março de 2015

SRAM e o tal sistema Boost

Olha, que a guerra entre SRAM e Shimano é travada ano a ano, cada uma com sua estratégia de mercado, pesquisa e desenvolvimento, todo mundo já sabe.
Com a chegada do novo XTR 2015, que trouxe novos diferenciais e melhorias para as relações 1x11, a Sram perdeu, se é que podemos dizer assim, aquela vantagem "técnica" que o mercado tinha de percepção quando comparava os grupos top de linha de ambas as empresas, aquela coisa do XX1 é mais leve, e mais preciso, dá menos problemas e ambientes desfavoráveis, etc.
O que fazer para sair na frente novamente e ter sua posição de empresa inovadora e desenvolvedora de novas tecnologias: Tirar da cartola uma nova tecnologia ( um novo padrão ) de peças para as bikes!
Muitos bikers se questionam: "é só para a galera gastar de novo trocando bikes"... como diria o bruto lá de Minas: tem isso sim! Mas as empresas alavancam seus negócios se diferenciando no mercado e assim lutam para minimante manter seu share de participação, mas o que todas elas buscam é sempre aumentar sua participação, liderar mercado.
O sistema Boost tem como teoria, de forma resumida - até mesmo pois ainda não tenho os detalhes mais complexos - resolver o problema da falta de rigidez das rodas 29r, reclamação de muitos bikers mundo afora e que abriu breja para a escalada de mercado das bikes com rodas 650b.
Segundo informações, com essas novas medidas, a posição dos raios nos cubos fica diferente do que temos hoje, e isso permite que o sistema de raios das rodas ofereça uma rigidez maior melhorando assim significativamente o desempenho da bike.
Por exemplo se um biker PRO fica em pé a bike e começa um forte sprint, uma parte da energia aplicada nos pedais se perde na torção das rodas, ou seja há um dissipação de energia entre o cubo e o contato do pneu com o solo.
Ok, a teoria faz todo o sentido, mas aqui pra nós brasileiros, bikers amadores, essa luta ta ficando cada vez mais desleal conosco, pois aqui no Brasil, essas novidades chegam cada vez mais caras e muitas vezes as peças de reposição não são  de fácil acesso.
Nos últimos 5 anos tivemos três grandes mudanças que bagunçaram a vida financeira de muito louco por bike: Opa.. olha eu aqui.
A entrada definitiva das rodas 29r como um modelo consagrado de eficiência e modernidade. As pobres bike de XC aro 26 foram ficando de lado e virou o patinho feito das bikes de alto desempenho no XC.
Questionando as rodas 29, surgiram as rodas 27,5 ( nas quais estou muito satisfeito em ser usuário ), e como diria o primo do Marco Véio: Taca-Le-Pau e corre pra loja.
Quadros e bikes de Carbonos com preços mais acessíveis. Vamos lá, você pode até negar, mas o sonho de consumo nos dias atuais da grande maioria dos bikers é ter uma bike de carbono. Leve, bonitas, elas se tornaram a referência para muitas empresas em termos de mercado, Hoje você chega no pedal e vê vários bikers com bike de carbono, a uns 5 anos atrás, ainda era algo só pra milionário.

Agora temos o tal Boost system, que pra mim que não sou um 26r rider, não irá fazer a mínima diferença.
Vamos ver em quanto tempo começara a chegar nas lojas brasileiras essa mais nova "mirabolante"
tecnologia.