Com a chegada do novo XTR 2015, que trouxe novos diferenciais e melhorias para as relações 1x11, a Sram perdeu, se é que podemos dizer assim, aquela vantagem "técnica" que o mercado tinha de percepção quando comparava os grupos top de linha de ambas as empresas, aquela coisa do XX1 é mais leve, e mais preciso, dá menos problemas e ambientes desfavoráveis, etc.
O que fazer para sair na frente novamente e ter sua posição de empresa inovadora e desenvolvedora de novas tecnologias: Tirar da cartola uma nova tecnologia ( um novo padrão ) de peças para as bikes!
Muitos bikers se questionam: "é só para a galera gastar de novo trocando bikes"... como diria o bruto lá de Minas: tem isso sim! Mas as empresas alavancam seus negócios se diferenciando no mercado e assim lutam para minimante manter seu share de participação, mas o que todas elas buscam é sempre aumentar sua participação, liderar mercado.
O sistema Boost tem como teoria, de forma resumida - até mesmo pois ainda não tenho os detalhes mais complexos - resolver o problema da falta de rigidez das rodas 29r, reclamação de muitos bikers mundo afora e que abriu breja para a escalada de mercado das bikes com rodas 650b.
Segundo informações, com essas novas medidas, a posição dos raios nos cubos fica diferente do que temos hoje, e isso permite que o sistema de raios das rodas ofereça uma rigidez maior melhorando assim significativamente o desempenho da bike.
Por exemplo se um biker PRO fica em pé a bike e começa um forte sprint, uma parte da energia aplicada nos pedais se perde na torção das rodas, ou seja há um dissipação de energia entre o cubo e o contato do pneu com o solo.
Ok, a teoria faz todo o sentido, mas aqui pra nós brasileiros, bikers amadores, essa luta ta ficando cada vez mais desleal conosco, pois aqui no Brasil, essas novidades chegam cada vez mais caras e muitas vezes as peças de reposição não são de fácil acesso.
Nos últimos 5 anos tivemos três grandes mudanças que bagunçaram a vida financeira de muito louco por bike: Opa.. olha eu aqui.
A entrada definitiva das rodas 29r como um modelo consagrado de eficiência e modernidade. As pobres bike de XC aro 26 foram ficando de lado e virou o patinho feito das bikes de alto desempenho no XC.
Questionando as rodas 29, surgiram as rodas 27,5 ( nas quais estou muito satisfeito em ser usuário ), e como diria o primo do Marco Véio: Taca-Le-Pau e corre pra loja.
Quadros e bikes de Carbonos com preços mais acessíveis. Vamos lá, você pode até negar, mas o sonho de consumo nos dias atuais da grande maioria dos bikers é ter uma bike de carbono. Leve, bonitas, elas se tornaram a referência para muitas empresas em termos de mercado, Hoje você chega no pedal e vê vários bikers com bike de carbono, a uns 5 anos atrás, ainda era algo só pra milionário.
Agora temos o tal Boost system, que pra mim que não sou um 26r rider, não irá fazer a mínima diferença.
Vamos ver em quanto tempo começara a chegar nas lojas brasileiras essa mais nova "mirabolante"
tecnologia.
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